Foi assim que conheci o Bily – no Bourbon Shopping Novo Hamburgo – durante a sessão de fotos organizada para o projeto VIPs Bourbon, no qual atuei junto com a Like Magazine. Ele estava trabalhando quando conversou comigo.
Simpatizei com o Bily e com sua energia, carisma e atitude pró ativa. Gostei tanto da maneira carinhosa com que ele apreciou, elogiou e interagiu com o trabalho que estávamos fazendo, que decidi convidá-lo para dividir um pouco de sua história conosco.
Assim sendo… seu nome é Bily Ânderson Batista Cassol e tem 19 anos. O propósito dele? É mudar – para melhor – o que já está feito e sensibilizar as pessoas através da dança e da arte.
– Por Bily:
Comecei minha caminhada como Bboy* e beat boxer** com 6 anos de idade quando entrei na Escola Municipal Francisca Saille. Eu havia sido diagnosticado com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade).
Não conseguia prestar atenção na escola e foi aí que surgiu a dança na minha vida. Veio por influência de amigos e colegas de escola, entre 2001 e 2005. Desde então, nunca mais parei de dançar.Mais tarde, com a minha entrada no Atelier Livre Municipal de Novo Hamburgo passei a desenvolver ainda outro talento – desenho.
Estar no Atelier é algo que valorizo e para que tenho me dedicado bastante, como o amigo Felipe Candido Sabadin mesmo diz, “tu é alguém muito dedicado, e embora passe por muitas dificuldades, sempre te vejo perseverando mediante a quaisquer problemas. Você tem atitude! Sem falar que é um artista nato!!”
Digo, então, que só tenho a agradecer, pois foi com o desenho, dança, beatbox e o meu estilo que venho conseguindo conquistar o meu espaço.
*(aquele que dança determinado estilo do hip hop)
**(som de boca e/ou percussão vocal onde a pessoa faz com a boca os efeitos que um DJ faz nas instrumentais)
Fotos: GIOVANI SCHERER