“A maior glória de um edifício não depende da sua pedra ou de seu ouro, mas sim, do fato de estar relacionada com a sensação profunda de expressão”, dizia John Ruskin, crítico de arte, escritor e pensador inglês (1819 a 1900).
Segundo ele, um prédio pode contar muito mais histórias do que livros e poesias da época de sua construção. Nele estão encravados os conceitos de uma geração, como a sua forma, sua localização, seus detalhes e, porque não, as interferências que sofre.
E, quando falamos em interferência (nos dias de hoje), estamos falando de street art.
A partir dos estudos de Ruskin e William Morris (pintor, escritor e um dos principais fundadores do Movimento das Artes e Ofícios) a arte de rua foi reconhecida como uma inteligente e inspiradora forma de expressão e, consequentemente, um tipo de arte genuína.
Estêncil, grafitti, stickers, instalação, flash mobs, intervenções…as formas de interação com o meio onde está inserido é o que legitima este tipo de movimento artístico.
Artistas como Banksy, John Fekner, BLU e Basquiat são nomes que reforçam esse time que aumenta exponencialmente a cada dia. São eles que, através de suas pinturas, lançam críticas e indagações em meio a avenidas movimentadas ou becos isolados.
Nina Pandolfo, Os Gêmeos, Marcelo Pax e Nunca (Francisco Rodrigues da Silva) são alguns exemplos incríveis de artistas brasileiros que usam essa forma de expressão em seus trabalhos.
E essa arte é tão incrível e importante que a Google lançou o Street Arte With Google https://streetart.withgoogle.com/pt/, que conta as histórias por detrás das obras de arte que você pode encontrar pelas ruas do mundo todo!
Outro projeto muito bacana é o Arte Fora do Museu, mapeia pontos grafitados pelo Brasil e pode ser acessado por um aplicativo de celular, mostrando as obras mais próximas de você. http://arteforadomuseu.com.br/
Fique de olho durante suas caminhadas. Fotografe os desenhos que te chamarem a atenção, olhe de novo e de novo. Sinta a mensagem que eles carregam.