Experiências incríveis contadas por nossa convidada especial: Carina Winck. Apaixonada por aventura e viagens, Carina ama escrever e mais uma vez aparece aqui no Blog para contar sobre uma das suas viagens: vamos à Alemanha! Vamos conferir o que ela nos conta?!
Quero compartilhar um pouco da minha incrível experiência.
Duas semanas viajando pela Alemanha e descobrindo lugares e pessoas que, certamente, já estavam designadas a entrar no meu caminho… Coisas do destino.
São muitas histórias que foram acontecendo, sem nada planejar. Fui me permitindo e sempre dizendo SIM! e o que posso dizer: foi INCRÍVEL!!!
A única certeza que eu tinha era o horário em que o ônibus sairia em direção ao meu destino – Colônia – na Alemanha. Preparei a mala, separei apenas o necessário e antes mesmo de chegar na estação já tinha certeza de que estava carregando muito. Embarquei – 10 horas de estrada – torcendo para que ninguém sentasse ao meu lado, pois assim poderia ocupar o espaço de dois bancos. Doce ilusão, pois isso não durou muito tempo. Logo uma moça, de uns 34 anos, sentou-se a meu lado, mascando chiclete de uma forma que me deixou aflita. Preferi escutar música a ter que me envolver naquele ritmo da mastigação dela, afinal, haviam carregadores USB no ônibus e eu não ficaria sem bateria.
Foi uma viagem longa, mais ou menos a distância entre Porto Alegre e Santa Catarina. Vira daqui, mexe dali, e, quase no destino final, a tal moça do chiclete desembarca – para minha felicidade!!! Foi quando eu ‘acordei’ e fiquei admirando o sol que nascia num país já conhecido, chamado Bruxellas. Apaixonante!
Chegando ao destino final, não sabia nem pra que lado iria. E o idioma?? TODOS falavam comigo somente na língua local… Fui ate o balcão de informação, e um gentil senhor me informou qual o trem que eu necessitava pegar. Avisou que eu teria que carimbar o ticket antes de embarcar.
Chegando na cidade, decidi que não queria fazer nada, e assim, nada fiz. Procurei um banco, sentei e fiquei apenas observando. A cidade parece estar sempre em ritmo lento, as pessoas caminham com calma, muito pelo contrário de Londres. Fiquei com fome e iniciei o momento de descoberta da gastronomia local. Me perdi! E neste exato momento comecei a acumular os quilos extras que me acompanharam no retorno.
Entrei em contato com o primeiro couchsurfing que encontrei na viagem, o Alex. Ele me deu a direção da casa e avisou a que horas estaria lá para me receber. Foi super tranquilo. Aproveitei um pouco mais desse momento ‘não fazer nada’, mas, na realidade, vi e aprendi muito. Caminhei, comprei e escrevi postais. Dei uma cochilada na beira do rio, tirei algumas fotos – e sem esquecer – provei as cervejas locais. Sim, eu! Por incrível que pareça, não foi apenas uma degustação, mas. na verdade, nem percebi, e quando me dei por conta,”gone”. O dia foi chegando ao fim. O cansaço bateu… Pois bem, hora de ir encontrar a casa do Alex…
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